O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, anunciou, nesta sexta-feira, 12, em Kiev, um novo pacote de ajuda militar para a Ucrânia em sua guerra contra a Rússia, além da assinatura de um acordo de segurança de dez anos de duração entre os dois países.
O presidente ucraniano Volodimir Zelensky, que tenta mobilizar os países do Ocidente para que mantenham as ajudas, disse que se trata de um acordo de segurança “inédito”.
“Somos um dos principais apoiadores da Ucrânia, especialmente quando se trata de ajuda militar”, declarou Sunak na capital ucraniana.
Armas e munições
A ajuda inclui uma vasta gama de armas e munições que são escassas na Ucrânia, como granadas de artilharia e milhares de drones para o país, que enfrenta uma invasão da Rússia há quase dois anos.
Sunak instou as potências ocidentais a redobrarem seu apoio à Ucrânia. “Se [o presidente russo Vladimir] Putin vencer na Ucrânia, não vai parar por aí”, disse o chefe do governo britânico.
A ajuda militar britânica para o ano 2024/2025 aumentará para 2,5 bilhões de libras (15,5 bilhões de reais na cotação atual).
Esta contribuição, que é dotada de 200 milhões de libras (1,2 bilhão de reais) a mais do que a ajuda dos dois anos anteriores, será destinada a mísseis de longo alcance, defesa aérea, munições de artilharia e segurança marítima.
Este apoio é proporcional “à gravidade da situação aqui” e à “nossa determinação” em apoiar a Ucrânia, declarou Sunak.
“Putin pode pensar que pode resistir mais do que nós, mas está equivocado”, afirmou.
No total, Londres forneceu até agora quase 12 bilhões de libras (86,8 bilhões de reais) em ajuda à Ucrânia desde o início da guerra.
A França, outro aliado da Ucrânia, também enviou a Kiev seu novo chanceler, Stéphane Séjourné, que se reunirá com Zelensky este sábado.