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quinta-feira, 27/11/2025




Lojas do Anderson Torres na Papudinha

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Em Brasília

Condenado a 24 anos de prisão por envolvimento em um plano golpista, Anderson Torres, ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL), ficará detido na Papudinha, localizada no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.

A Papudinha é o nome popular do 19º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal (19º BPM), integrado na Papuda. A instalação tem uma área coberta de 54,76 metros quadrados, com quarto, banheiro, lavanderia, cozinha, sala e uma área externa de 10,07 metros quadrados.

Embora o local tenha capacidade para acomodar quatro pessoas, será utilizado exclusivamente por Anderson Torres e funcionará como Sala do Estado-Maior. O ambiente é equipado com geladeira, chuveiro com água quente, armários, cama de casal e televisão. São oferecidas cinco refeições diárias: café da manhã, almoço, lanche, jantar e ceia.

O banho de sol ocorrerá na área externa da cela, onde ele poderá realizar exercícios físicos com privacidade e sem restrição de horário.

Anderson Torres terá acesso a um posto de saúde com uma equipe composta por dois médicos clínicos, três enfermeiros, dois dentistas, um assistente social, dois psicólogos, um fisioterapeuta, três técnicos de enfermagem, um psiquiatra e um farmacêutico.

Condenação

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) sentenciou Anderson Torres a 24 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado. O total da pena inclui 21 anos e seis meses de reclusão e 2 anos e seis meses de detenção.

Ele foi acusado de manipular o cargo para distorcer a realidade das eleições presidenciais de 2022. Segundo o ministro Alexandre de Moraes, em 30 de outubro daquele ano, o Ministério da Justiça, sob coordenação de Torres, planejou uma ação para que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) impedisse ou dificultasse o acesso dos eleitores às urnas.

A sentença também considerou a participação de Anderson Torres durante os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Na época, ele era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e deixou o país dois dias antes dos ataques, mesmo após receber alertas de inteligência sobre o risco de invasão aos prédios dos Três Poderes.




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