SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O cessar-fogo entre Israel e Irã, anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para pôr fim ao conflito entre Tel Aviv e Teerã, manteve-se em vigor nesta terça-feira (24), aparentemente pondo fim à guerra que durou doze dias e iniciou-se com um ataque israelense à infraestrutura nuclear iraniana.
Este foi o confronto militar mais intenso entre as duas nações desde a criação da República Islâmica, em 1979, incluindo também a entrada dos EUA, que realizaram bombardeios em três locais cruciais para o programa nuclear do Irã.
A seguir, uma linha do tempo dos eventos, considerando o horário local: os ataques começaram na noite do dia 12 no Brasil, madrugada do dia 13 no Oriente Médio. No total, 250 iranianos e 28 israelenses perderam a vida durante o conflito, segundo os governos locais.
13 de Junho
O conflito iniciou-se com um ataque-surpresa de Israel, que bombardeou instalações nucleares em Natanz e Isfahan, prédios residenciais em Teerã e bases aéreas e lançadoras de mísseis em todo o Irã. Mortes incluíram comandantes militares iranianos de alto escalão e cientistas nucleares. O Irã prometeu uma resposta severa e lançou cem mísseis balísticos contra Israel.
Nações como Brasil, África do Sul, Rússia e China condenaram a ação israelense, alegando violação do direito internacional. Os Estados Unidos, sob Trump, distanciaram-se, afirmando que a operação foi conduzida sem assistência americana.
14 e 15 de Junho
Os ataques se intensificaram, com Israel controlando o espaço aéreo iraniano e mirando infraestrutura petrolífera. O Irã reivindicou abater três caças israelenses, mas Israel negou. Novos ataques iranianos atingiram residências em Israel.
Israel bombardeou ministérios iranianos, e ataques iranianos mataram 11 israelenses. O número de líderes militares iranianos mortos chegou a 20, totalizando 224 vítimas.
16 de Junho
Israel atacou a sede da emissora estatal iraniana, interrompendo uma transmissão ao vivo e incendiando o prédio. Israel justificou o ataque alegando propaganda de guerra. Um funcionário da emissora morreu nos bombardeios.
Bombardeios iranianos mataram oito civis israelenses, e uma refinaria no porto de Haifa foi temporariamente fechada.
17 e 18 de Junho
Israel eliminou mais comandantes iranianos e destruiu fábricas de mísseis. Os EUA declararam que a capacidade ofensiva do Irã diminuía. Explosões em Teerã causaram caos e tentativas de fuga da população.
19, 20 e 21 de Junho
Um hospital em Israel foi atingido, deixando dezenas de feridos. Israel continuou atacando instalações nucleares iranianas. Donald Trump considerou uso de bombas americanas para destruir bunkers no Irã.
O Irã enviou negociadores para a Europa para conter o conflito. Israel matou outro comandante iraniano e alertas de consequências graves foram emitidos caso os EUA intensificassem sua participação.
22 de Junho
Os EUA atacaram diretamente instalações nucleares do Irã. Trump declarou o programa nuclear iraniano destruído, embora o impacto real ainda seja incerto. O ataque foi condenado por diversas nações e comemorado por Israel.
O Irã prometeu retaliação.
23 de Junho
Israel atacou locais simbólicos do regime iraniano, incluindo uma prisão para prisioneiros políticos e o quartel-general da milícia Basij. O Irã retaliou atacando a maior base americana no Oriente Médio, em Al-Udeid.
24 de Junho
Na madrugada do dia 24 no Oriente Médio, Donald Trump anunciou uma trégua entre Israel e Irã, válida por 24 horas, prevendo que o conflito terminaria e seria reconhecido como a ‘Guerra dos Doze Dias’.