O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, informou os líderes europeus, durante uma conferência telefônica conjunta, sobre seu encontro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realizado em Washington na sexta-feira (17/10). Os líderes europeus ressaltaram a necessidade urgente de alcançar uma paz justa e duradoura para a Ucrânia, reafirmando seu comprometimento com o país.
Zelensky destacou o caráter “produtivo e extenso” do encontro com Trump e enfatizou que o foco principal é proteger o maior número possível de vidas, garantir a segurança da Ucrânia e fortalecer a União Europeia como um todo.
Ele expressou gratidão pelo apoio recebido dos líderes que participaram da chamada: o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer; o chanceler alemão, Friedrich Merz; a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni; o presidente finlandês, Alexander Stubb; o primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Store; o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk; a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen; o presidente do Conselho Europeu, António Costa; e o secretário-geral da Otan, Mark Rutte.
Sobre o décimo nono pacote de sanções, os líderes garantiram que ampliarão o suporte à Ucrânia para aumentar a pressão contra a Rússia e incentivar negociações sérias. Isso inclui novas sanções pela União Europeia e a utilização dos ativos russos congelados em favor da Ucrânia.
O chanceler alemão afirmou que Volodymyr Zelensky conta com total apoio da Alemanha e dos parceiros europeus para alcançar a paz. Ele acrescentou que, após o encontro com Donald Trump, os próximos passos serão acompanhados de perto e destacou a necessidade de um plano de paz para a Ucrânia.
Em entrevista após a reunião com Trump, Zelensky comemorou que o presidente dos Estados Unidos não tenha recusado, nem aprovado, o fornecimento de mísseis Tomahawk para a Ucrânia, destacando que as equipes seguem trabalhando no assunto.
O próprio Donald Trump afirmou esperar encerrar o conflito sem a necessidade dos Tomahawks e expressou confiança em sua capacidade de persuadir o líder russo, Vladimir Putin, em reunião futura para buscar o fim da guerra.