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domingo, 17/08/2025

Líderes europeus firmam carta após encontro de Trump e Putin

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Líderes europeus firmaram uma carta conjunta neste sábado (16/8), um dia após o encontro entre os presidentes dos Estados Unidos e da Rússia, Donald Trump e Vladmir Putin. No documento, eles reconhecem os esforços do norte-americano para buscar o fim da guerra entre Ucrânia e Rússia, além de se disponibilizarem para apoiar negociações de cessar-fogo.

Trump e Putin realizaram uma conversa de aproximadamente três horas no Alasca na sexta-feira (16/8). Apesar do diálogo, não houve proposta de cessar-fogo para o conflito iniciado pela invasão russa.

Assinaram a carta o presidente da França, Emmanuel Macron; a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni; o chanceler alemão, Friedrich Merz; o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer; o presidente da Finlândia, Alexander Stubb; o primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk; o presidente de Portugal, António Costa; e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

No texto, além de valorizar o empenho de Trump, os líderes europeus se oferecem para apoiar o diálogo entre Volodymyr Zelensky e o presidente dos EUA. Eles escreveram: “Estamos prontos para trabalhar junto com o presidente Trump e o presidente Zelensky na organização de uma cúpula trilateral com suporte europeu”.

O grupo afirma que Trump compartilhou informações sobre o encontro com Putin com eles e com Zelensky. Os líderes ressaltam a necessidade de garantias de que um possível acordo será respeitado e que a soberania ucraniana será mantida. Eles destacam o impasse sobre o veto de Putin à entrada da Ucrânia na União Europeia e na OTAN.

O documento afirma que a coalização dos países dispostos a apoiar está pronta para agir. Não devem haver restrições às Forças Armadas da Ucrânia nem à cooperação deste país com outros parceiros. A Rússia não pode ter poder de veto sobre o acesso da Ucrânia à UE e à OTAN.

Nas considerações finais, os líderes europeus reafirmam seu apoio à Ucrânia, defendendo a inviolabilidade das fronteiras do país e comprometendo-se a manter as sanções econômicas contra a Rússia devido ao conflito.

“A Ucrânia pode confiar em nosso constante apoio enquanto trabalhamos para garantir uma paz que proteja os interesses essenciais de segurança da Ucrânia e da Europa”, conclui o documento.

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