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sábado, 20/12/2025

Líderes dos caminhoneiros não vão participar da greve marcada para quinta

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Em Brasília

Paulo Ricardo Martins
Folhapress

Os principais líderes dos caminhoneiros afirmaram que não vão participar da greve programada para esta quinta-feira (4), dizendo que o movimento é político e pode causar problemas para os motoristas.

A paralisação foi anunciada por Chicão Caminhoneiro, um representante da categoria, e o desembargador aposentado Sebastião Coelho, que apoia o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e critica o ministro do STF Alexandre de Moraes.

Chicão disse em vídeo junto com Coelho que eles querem unir os caminhoneiros para trabalhar e exigir que as leis que protegem a categoria comecem a ser cumpridas.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL) disse que informações sobre a greve estão circulando nas redes sociais e grupos de Whatsapp, mas que não apoia movimentos políticos que usam os caminhoneiros para seus objetivos.

Wallace Landim, conhecido como Chorão, outro líder dos caminhoneiros, afirmou que a greve é na verdade um movimento político para apoiar o ex-presidente Bolsonaro.

Ele explicou que, mesmo que poucas pessoas participem, os caminhoneiros podem bloquear rodovias importantes, atrapalhando o trânsito.

No vídeo, Chicão garantiu que os motoristas que participarem da greve não vão impedir o direito das pessoas de se deslocarem livremente.

José Roberto Stringasci, da Associação Nacional de Transporte no Brasil (ANTB), também disse que não vai apoiar a greve e que este não é o momento para paralisar as atividades da categoria.

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