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quinta-feira, 11/09/2025

Líder do PT comemora condenação de Bolsonaro pelo STF com emoção

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O líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (PT-RJ), utilizou suas redes sociais para expressar alegria pela decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete réus envolvidos na ação que analisou a suposta trama golpista.

“Confesso a vocês que estou profundamente emocionado. Finalmente, Jair Bolsonaro e os militares que participaram dessa trama golpista foram condenados. Um voto histórico da ministra Cármen Lúcia, um dia completamente diferente daquele voto equivocado do ministro Fux“, afirmou o deputado.

Lindbergh também ressaltou a importância de recordar as vítimas da ditadura militar nesta data, mencionando que “segundo a Comissão Nacional da Verdade, 434 brasileiros foram mortos e 1.918 torturados[]. Quero prestar homenagem à família de Rubens Paiva, de Zuzu Angel, do jornalista Vladimir Herzog, além de reconhecer a luta da ex-presidenta Dilma Rousseff, que sofreu tortura brutal”.

O líder do PT na Câmara elogiou a resistência das instituições brasileiras, especialmente do STF e do ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, mencionando que mesmo diante das tentativas de interferência externa, incluindo ações dos Estados Unidos, as instituições permaneceram firmes.

“Meus parabéns pela firmeza das nossas instituições, especialmente do Supremo Tribunal Federal. Um reconhecimento especial ao ministro Alexandre de Moraes, pela sua determinação. Houve cancelamento de vistos de ministros do Supremo, aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro Moraes, e tarifas impostas ao Brasil, mas o Supremo e o país mantiveram-se firmes. Essa é a vitória de uma grande democracia, cada vez mais respeitada mundialmente. Parabéns a todos, Bolsonaro condenado”, comemorou Lindbergh Farias.

Detalhes do julgamento

O julgamento terminou com um placar de 4 a 1 a favor da condenação dos réus. O ministro Cristiano Zanin foi o último a votar e apoiou a condenação, fechando o placar. Além dele, votaram pela condenação os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cármen Lúcia. Em contrapartida, o ministro Luiz Fux discordou e absolveu a maioria dos investigados, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro.

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