A situação em Taiwan deve ser resolvida pacificamente, disse Tsai Ing-wen, presidente da ilha.
“O consenso no mundo agora é bastante óbvio: a questão de Taiwan deve ser resolvida pacificamente. A guerra não é uma opção. Nenhum dos lados pode mudar o status quo sem meios pacíficos”, sublinhou Tsai aos repórteres.
Taiwan, continuou ela, não tem intenção de provocar ninguém, mas também não fará “concessões sob pressão”, e acrescentou que Taipé se esforça em “defender o status quo, evitar conflitos, resolver as diferenças entre os dois lados do estreito [de Taiwan] por meio de um diálogo igualitário e promover uma interação saudável e ordenada”.
Ele disse que a independência do território autogovernado na área da defesa “não é mais um sonho”.
“Graças aos esforços de muitas pessoas, mostramos ao mundo nossa determinação em nos defender”, concluiu.
Taiwan tem recebido uma grande quantidade de armas dos EUA ao longo dos anos, com a China acusando Washington de a querer conter.
Os laços entre a China e a ilha de Taiwan foram cortados em 1949, depois que as forças do partido nacionalista Kuomintang, liderado por Chiang Kai-shek, sofreram uma derrota na guerra civil com o Partido Comunista e se mudaram para a ilha.
Os laços entre Taiwan e a China continental foram restabelecidos somente em nível comercial e informal no final da década de 1980.
Pequim defende a reunificação de Taipé com o território chinês continental sob os princípios de “um país, dois sistemas” e Uma Só China.