“Isso aconteceu, por exemplo, no Haiti em 1915, e na República Dominicana mais tarde, quando se bastou invadir fazendo declarações públicas sobre algumas ameaças abstratas a cidadãos americanos individuais”, disse o diplomata.
De acordo com Lavrov, desta vez, os EUA subjugaram quase todo o Ocidente coletivo, mobilizando-o para transformar a Ucrânia em uma ferramenta para lutar contra a Rússia da mesma forma que “Hitler uma vez colocou a maior parte da Europa em armas para atacar a União Soviética”.
“Desta mesma forma, os planos atuais não devem se tornar realidade. Isso foi claramente declarado pelo presidente [russo Vladimir Putin] no Kremlin”, concluiu Lavrov.
Na sexta-feira passada (30), Putin e os chefes das repúblicas populares de Donetsk (PRD) e Lugansk (RPL), bem como as regiões de Kherson e Zaporozhie assinaram acordos sobre a adesão dos territórios à Rússia e o estabelecimento de novo status dentro do país. Agora, após a ratificação dos documentos pela Duma de Estado (câmara baixa do parlamento russo), as leis de adesão precisam ser aprovadas pela câmara alta (o Conselho da Federação). A decisão vai ser tomada em reunião no dia 4 de outubro.