O lançamento do primeiro foguete comercial no Brasil, inicialmente previsto para esta quarta-feira (17/12), foi adiado. A empresa sul-coreana Innospace, responsável pela fabricação do Hanbit-Nano, confirmou que a data será alterada para realizar a substituição de componentes do foguete.
Agora, o lançamento está remarcado para a próxima sexta-feira (19/12), às 15h45, na Base de Alcântara, no Maranhão, com o suporte da Força Aérea Brasileira (FAB).
Segundo a Innospace, durante a inspeção final realizada na terça-feira (16/12), foi identificada uma anomalia no sistema de resfriamento do dispositivo de fornecimento de oxidante. Essa questão será solucionada para assegurar o êxito do lançamento.
“Após a confirmação da causa e das medidas adotadas, foi decidido adiar o lançamento para permitir a substituição dos componentes do sistema de refrigeração, sem que isso indique qualquer defeito estrutural no veículo de lançamento”, informou a Innospace.
No início da semana, a empresa transportou o Hanbit-Nano do local de montagem até a plataforma de lançamento, na Base de Alcântara.
A janela para a Operação Spaceward, realizada pela FAB no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) no Maranhão, foi ajustada para o período de 17 a 22 de dezembro.
Brasil e o mercado de lançamentos espaciais
O lançamento do Hanbit-Nano estava previsto originalmente para 22 de novembro, mas foi postergado. A sequência de etapas para levar o foguete ao espaço segue um protocolo rigoroso, coordenado pela FAB em parceria com a Innospace. Cada fase, da verificação dos sistemas até a autorização para o voo, é acompanhada por equipes técnicas especialistas que atuam em total sincronia.
Conduzida pela FAB em colaboração com a Agência Espacial Brasileira (AEB), a Operação Spaceward representa o primeiro lançamento comercial feito em território nacional, posicionando o Brasil no mercado mundial de lançamentos espaciais e abrindo caminhos para novos investimentos e oportunidades no setor.
Essa iniciativa, liderada pelo Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), destaca o ingresso do Brasil no mercado global, promovendo o desenvolvimento econômico e científico relacionado ao setor aeroespacial.
