Policiais civis da 15ª Delegacia de Polícia realizaram a Operação Impacto Noturno para prender Ricardo Pereira de Souza, 36 anos, investigado por participação em um furto qualificado em uma farmácia localizada em Ceilândia.
Na madrugada do dia 22 de setembro, dois homens entraram pelo telhado da farmácia e arrombaram o cofre, levando cerca de R$ 14,4 mil em dinheiro e medicamentos avaliados em mais de R$ 34 mil, entre eles canetas emagrecedoras de alto valor.
Embora o DVR das câmeras tenha sofrido danos, as imagens foram preservadas, auxiliando a polícia na investigação. As gravações mostram os criminosos invadindo o estabelecimento pelo telhado, se arrastando pelo chão enquanto recolhiam os medicamentos e roubavam o dinheiro do cofre.
Um terceiro envolvido aguardava fora da farmácia em um Chery Celer branco para garantir a fuga do grupo. O veículo foi localizado pela polícia, levando aos suspeitos, incluindo Ricardo Pereira de Souza, preso no bairro Zumbi dos Palmares em São Sebastião.
Durante a operação, ferramentas usadas para o arrombamento foram apreendidas, juntamente com o carro usado no crime. No imóvel também foram encontrados porções de maconha, cocaína e uma cadela em estado crítico, que foi levada ao Hospital Veterinário de Taguatinga.
Ricardo foi detido em flagrante por maus-tratos a animais e posse de drogas para consumo pessoal. Na delegacia, ele negou envolvimento direto no furto, afirmando ter apenas dado carona aos autores.
O laudo veterinário constatou que o animal sofria de ferimentos infecciosos, anemia severa, desnutrição e leishmaniose visceral, com quadro irreversível, o que levou à autorização da eutanásia humanitária pelo tutor.
A Polícia Civil informou que Ricardo já cumpria pena domiciliar por crimes patrimoniais e possuía um vasto histórico criminal, incluindo acusações por roubo, receptação, porte ilegal de arma e falsa identidade. Apesar do monitoramento, voltou às práticas criminosas.
Ele será acusado de furto noturno qualificado, com pena prevista de 2 a 8 anos, além de maus-tratos a animais, com punição de 2 a 5 anos. As investigações seguem para identificar outros envolvidos, e a polícia pede que informações sejam comunicadas pelo número 197.