“O regime de Kiev, com o apoio dos EUA e dos países europeus, está finalizando a preparação de uma provocação de informação em larga escala (‘de um grandioso evento’) para acusar a Rússia antes do início dos trabalhos de 22 de fevereiro deste ano, da 11ª sessão extraordinária da Assembleia Geral das Nações Unidas, de uma suposta ‘violação grosseira’ das obrigações da Convenção sobre Segurança Nuclear durante a operação militar especial”, diz o comunicado.
Para este fim, os representantes do regime de Kiev planejam apresentar à comunidade internacional certas “evidências sólidas” que supostamente confirmam que “na sequência das ações dos militares russos na usina nuclear de Chernobyl e na ‘zona de exclusão’ entre fevereiro e abril de 2022 ocorreu ‘contaminação radioativa de territórios significativos da Ucrânia'”.
A entidade militar russa informou que especialistas noruegueses estão envolvidos na preparação de uma “base documental” e uma “avaliação independente” sobre os alegados efeitos da radiação na população da região de Kiev.
A provocação de Kiev em torno do tema da contaminação radioativa, pretende, entre outras coisas, pressionar os países que não apoiaram sanções contra a Rússia.
Em 25 de fevereiro de 2022, o Ministério da Defesa russo informou que as unidades de tropas aerotransportadas da Rússia “assumiram o controle total do território na usina nuclear de Chernobyl”. Além disso, foi alcançado um acordo com os militares ucranianos do batalhão de proteção separado de segurança da usina sobre o fornecimento conjunto de segurança das unidades de energia e o sarcófago da usina nuclear de Chernobyl.
Em 6 de abril de 2022, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, informou que o presidente russo deu pessoalmente a ordem para retirar as tropas da região de Kiev, que foi um gesto de boa vontade para criar condições favoráveis para o processo de negociação.