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sexta-feira, 12/09/2025

Justiça do DF mantém preso jovem acusado de queimar banheiros químicos

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Lucas Ferreira Alves Cirilo da Silva, de 22 anos, continuará preso pelo incêndio em banheiros químicos na Esplanada dos Ministérios. A decisão foi tomada em 11 de setembro pelo juiz substituto do Núcleo de Audiências de Custódia, que transformou a prisão em flagrante em prisão preventiva.

O incidente aconteceu em 9 de setembro, poucos dias após as comemorações de 7 de Setembro. Os banheiros, instalados para uso dos participantes das festividades, foram destruídos pelo fogo. Com Lucas, a polícia encontrou latas de butano e um isqueiro. Felizmente, não havia ninguém nos banheiros no momento do fogo.

Defesa e acusação apresentam opiniões diferentes

Durante a audiência, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios pediu que Lucas continuasse preso, justificando a legalidade da prisão. A defesa, por outro lado, solicitou a liberdade provisória, alegando que é a primeira acusação contra o jovem.

O juiz, contudo, rejeitou o pedido da defesa e confirmou a prisão, com base nas evidências e indícios claros de culpa.

Justiça vê risco à ordem pública

A manutenção da prisão foi justificada pela gravidade do ato, que colocou em perigo a vida de pessoas próximas e exigiu a mobilização de vários órgãos públicos para controle do incêndio.

O juiz destacou que a ação criou um sério risco à ordem pública, tanto pela possibilidade de ferimentos ou até mortes durante as festividades, quanto pela necessidade da intervenção de diversas autoridades para conter os danos.

Embora Lucas seja réu primário, não há medidas alternativas que garantam a segurança da sociedade, reforçando a necessidade de sua manutenção afastado do convívio público.

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