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quarta-feira, 05/11/2025




Justiça condena hacker por fraude bancária de R$ 648 mil

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Golpista retirou valores das contas de pelo menos duas vítimas no Distrito Federal, em 2019. Dinheiro terá de ser devolvido ao Banco do Brasil

Operação Quick Responde, da Polícia Civil do DF — Foto: Polícia Civil/Divulgação.

A Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) do Distrito Federal deflagrou, na manhã desta segunda-feira (24), uma operação contra um hacker suspeito de roubar R$ 648.143,45 das contas bancárias de duas vítimas, moradoras do DF.

O homem foi preso na cidade de Camboriú, em Santa Catarina. A operação ganhou o nome de “Quick Response” que, em tradução livre, significa resposta rápida. Segundo a Polícia Civil, a investigação teve apoio da Divisão Criminal do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

As apurações começaram em março. De acordo com a polícia, as duas vítimas receberam, por meio de SMS, um link que as direcionou para uma página falsa do Banco do Brasil.

Em seguida, passaram a receber mensagens de WhatsApp em nome da instituição financeira e foram induzidas a gerar e repassar ao suspeito um QR Code que permitiu acesso às contas bancárias delas. De posse das informações das vítimas, o hacker habilitou um aplicativo bancário de celular no nome delas e realizou transferências bancárias para contas de correntistas de outros estados. Além disso, usou o dinheiro para pagar impostos. O Banco do Brasil informou, por meio de nota, “que colaborou com as autoridades na investigação do caso, com o repasse de subsídios no seu âmbito de atuação”. O banco disse ainda que não envia SMS, mensagens ou e-mail com links que solicitam dados pessoais, dados do cartão ou senhas dos seus clientes.
“O BB alerta seus clientes para a proteção de senhas e a recusa de auxílio de estranhos, com o objetivo de evitar ações de grupos criminosos”, afirma a instituição.




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