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sexta-feira, 07/11/2025




Juros do crédito livre sobem para 46% em agosto; cheque especial cai para 137,9%

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Em Brasília

A taxa média de juros para empréstimos sem garantia aumentou de 45,6% em julho para 46,0% em agosto, conforme dados divulgados pelo Banco Central. Em comparação, em agosto de 2024, essa taxa era de 39,7%.

Para pessoas físicas, o juro médio desses empréstimos subiu de 57,9% para 58,4%. Para empresas, a taxa subiu ligeiramente de 25,0% para 25,2%.

Cheque Especial

A taxa do cheque especial teve uma leve queda, passando de 138,2% para 137,9% em agosto.

Já o juro médio do crédito pessoal total aumentou de 49,1% para 49,3%.

Crédito para Veículos

A taxa média para financiamento de veículos permaneceu estável em 27,3%.

Operações Livres e Direcionadas

A taxa média considerando todo o crédito, que inclui operações livres e direcionadas (com recursos da poupança e do BNDES), oscilou ligeiramente, de 31,6% para 31,8%. No mesmo mês de 2024, essa taxa estava em 27,6%.

Indicador de Custo de Crédito (ICC)

O ICC, que representa a média de juros efetivamente pagos em empréstimos vigentes, subiu de 23,2% para 23,4%.

Spread Bancário

O spread médio no crédito livre aumentou de 31,8 para 32,3 pontos em agosto, representando a diferença entre o custo de captação dos bancos e o juro cobrado dos clientes.

Nas operações para pessoas físicas, o spread subiu de 43,9 para 44,5 pontos. Para empresas, passou de 11,6 para 11,8 pontos.

O spread do crédito direcionado caiu de 4,4 para 4,2 pontos, enquanto o spread total oscilou de 20,4 para 20,7 pontos.

Inadimplência

A taxa de inadimplência no crédito livre subiu de 5,2% para 5,4%, com o índice para pessoas físicas aumentando de 6,5% para 6,8%. Para empresas, a taxa permaneceu em 3,3%.

No crédito direcionado, a inadimplência aumentou de 1,8% para 2,0%. Considerando todo o crédito (livre e direcionado), a taxa passou de 3,8% para 3,9%.

Endividamento das Famílias

O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro caiu de 48,8% em junho para 48,6% em julho, conforme dados do Banco Central. O recorde histórico foi em julho de 2022, com 49,9%.

Descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento das famílias passou de 30,6% para 30,4%.

O comprometimento da renda das famílias com o sistema financeiro diminuiu de 28,0% para 27,9%. Sem contabilizar empréstimos imobiliários, o valor caiu de 25,9% para 25,8%.

Esses dados mostram como as taxas de juros continuam elevadas e como as famílias e empresas brasileiras lidam com os custos dos empréstimos atualmente.

Estadão Conteúdo




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