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terça-feira, 26/08/2025

Júri de Ceilândia condena mandante e executores de homicídio em razão de briga de trânsito

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O Tribunal do Júri de Ceilândia condenou quatro homens pelo assassinato de Christian Peterson Ferreira Nunes, de 19 anos, que ocorreu após uma briga de trânsito em setembro de 2021. A vítima foi morta por ter defendido um motociclista que se envolveu em uma discussão no dia anterior.

Os jurados aceitaram totalmente a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e reconheceram o crime como homicídio qualificado por dois motivos: a vítima foi atacada por um grupo em desvantagem e a motivação para o crime foi considerada fútil, já que surgiu de uma briga de trânsito.

Os executores Bruno da Silva Oliveira, Daniel Alves Sousa e Wagner Cortes Bernardes Júnior receberam penas de 28 anos de prisão cada um. O mandante, Felipe Pires Bernardes, foi condenado a 30 anos, com agravantes por reincidência, motivo fútil e por coordenar o crime. Todos têm antecedentes criminais e devem cumprir as penas em regime fechado.

O crime aconteceu no dia 14 de setembro de 2021, em uma chácara no Sol Nascente, próximo ao Barril 99. No dia anterior, Felipe se envolveu em um acidente com um motociclista. Christian defendeu o motociclista, o que levou à retaliação. No dia seguinte, os acusados usaram dois veículos para cercar a vítima e dispararam pelo menos 12 tiros, acertando 10, que causaram a morte imediata de Christian. Um quarto participante ainda não identificado também esteve envolvido.

O juiz do júri negou o direito de liberdade provisória aos condenados e ordenou a execução imediata das penas. Pouco depois da sentença, Daniel, que estava em prisão domiciliar, quebrou a tornozeleira eletrônica e fugiu. Ele ainda está foragido, conforme informou o MPDFT.

Informações fornecidas pelo MPDFT

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