Os corpos de Brenda Castillo e Morena Verri, ambas com 20 anos, e da menor Lara Gutiérrez (15) foram encontrados desmembrados em uma residência vinculada a uma organização criminosa, menos de uma semana após terem sido vistas em um posto de gasolina na região metropolitana de Buenos Aires, Argentina.
A apuração do caso está sob sigilo judicial e resultou na prisão de 12 pessoas, conforme reportado pelo jornal La Nación. As autoridades trabalham com a suspeita de uma disputa relacionada ao tráfico de drogas.
O triple homicídio foi transmitido ao vivo pelo Instagram para um grupo de 45 integrantes da organização criminosa. “Isso acontece com quem rouba minhas drogas”, teria afirmado um dos líderes, conforme declarou o ministro da Segurança de Buenos Aires, Javier Alonso.
As investigações mostram que as jovens foram vistas pela última vez na sexta-feira, 19 de setembro, quando entraram em um Chevrolet Tracker na rotatória do posto da petrolífera YPF, na interseção das avenidas Monseñor Bufano e Crovara, em La Tablada.
A hipótese é que elas foram atraídas por um suposto cliente para um programa em que cada uma receberia US$ 300 (R$ 1.609,50) para realizar atividades sexuais.
Os corpos foram localizados em uma casa situada em Jáchal e Chañar, no município de Florencio Varela, a aproximadamente 37 quilômetros do local onde desapareceram. Conforme relatório oficial, os restos foram cortados e ocultados no subsolo, sendo que dois estavam dentro de sacos de lixo.
O principal suspeito de ordenar o triplo assassinato é um traficante peruano foragido, cuja identidade não foi revelada. Ele é apontado como o chefe da quadrilha que atua na favela 1-11-14, na capital argentina, e controla vários pontos de venda de drogas na periferia sul da cidade.