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quarta-feira, 27/11/2024
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Josep Borrell propõe encaminhar reservas congeladas da Rússia para reconstrução da Ucrânia

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O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, disse ao jornal britânico Financial Times que a UE deve considerar o confisco dos ativos congelados russos em moeda estrangeira a fim de pagar parcialmente pela restauração da Ucrânia após o fim da operação especial.

© AFP 2022
Borrell relembrou que os Estados Unidos detiveram ativos avaliados em bilhões de dólares pertencentes ao Banco Central do Afeganistão para ajudar os afegãos. Nesse contesto, pondera o alto representante, seria lógico considerar medidas idênticas com as reservas russas.

“Seria muito a favor porque é cheio de lógica. Temos dinheiro nos bolsos, e alguém deve me explicar por que é bom para o dinheiro afegão e mau para o dinheiro russo”, ponderou Borrell.

Ele acrescentou ainda que a questão de como pagar pela reconstrução da Ucrânia é um dos pontos centrais, visto que “uma quantia tremenda de dinheiro” vai ser envolvida.
Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação especial militar para “desmilitarização e desnazificação da Ucrânia”. Segundo o mandatário, planeja-se responsabilizar todos os criminosos de guerra que cometeram “crimes sangrentos contra civis” de Donbass.
Conforme declara o Ministério da Defesa russo, as Forças Armadas do país atacam exclusivamente alvos de infraestrutura militar e tropas ucranianas. Até 25 de março, a Rússia cumpriu as tarefas gerais da primeira etapa da operação: reduzir significativamente o potencial militar da Ucrânia. A meta principal é a libertação de Donbass, segundo a Defesa russa.
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