AFP (Agence France-Presse) divulgou uma nota nesta terça-feira (22/7) detalhando a grave situação enfrentada por seus jornalistas na Faixa de Gaza. Eles enfrentam dificuldades para cobrir o conflito entre Israel e o Hamas devido à escassez de alimentos, falta de água potável e desgaste físico e mental muito intenso.
No comunicado, a AFP solicitou ao governo de Israel que permita a saída de seus profissionais e suas famílias do território palestino, cujo acesso é controlado pelo governo de Benjamin Netanyahu.
O sindicato dos jornalistas da agência destacou que os membros estão em risco de morrer de fome se não houver uma ação imediata. Há preocupação de que comecem a surgir relatos de falecimento de jornalistas da AFP e de outros veículos.
Segundo o sindicato, atualmente trabalham na região um escritor freelancer, três fotógrafos e seis cinegrafistas freelancers.
No X (antigo Twitter), a agência afirmou que, “desde sua criação, em agosto de 1944, jornalistas da AFP já perderam suas vidas em conflitos, alguns foram feridos ou capturados, mas nunca houve registro de um colega que tenha falecido por fome.”