Penélope, conhecida como Japinha, considerada uma pessoa próxima dos líderes do tráfico do Comando Vermelho (CV), faleceu em um confronto intenso com as forças de segurança nas comunidades do Alemão e da Penha, localizadas na zona norte do Rio de Janeiro, na terça-feira, 28 de outubro.
Ela mantinha uma presença ativa nas redes sociais, onde costumava compartilhar fotos exibindo armas e registrando seu cotidiano. Pouco antes de falecer, Penélope publicou um vídeo em que aparecia fumando e fazendo uma dança que estava em alta nas redes sociais.
A morte de Japinha
Penélope desempenhava funções estratégicas, como proteger rotas de fuga e defender pontos importantes para o comércio de drogas. Seu corpo foi encontrado próximo a uma das entradas principais da comunidade após horas de tiroteio intenso.
Ela vestia roupas camufladas e um colete tático equipado para carregar carregadores de fuzil, evidenciando seu papel ativo na linha de frente da facção.
A apuração mostrou que Penélope foi atingida por um disparo de fuzil que causou graves ferimentos na cabeça, após ter resistido à abordagem das autoridades e ter reagido com tiros.
Últimos momentos
Na conversa, Penélope disse: “Oi. Não vamos ficar aqui não”. Quando questionada sobre a operação, respondeu: “Não. Eles tão aqui em cima de nós. A bala tá comendo. Helicóptero tá aqui rodando”. A amiga a aconselhou a manter-se segura e parar com atitudes arriscadas.
Repercussão
Após sua morte, usuários de redes sociais lamentaram a perda de Japinha, descrevendo-a como uma jovem inteligente, bonita e impressionante. A irmã de Penélope agradeceu o apoio e as mensagens de carinho dos amigos e familiares da jovem, conhecida como a “musa do crime”.
