Críticos da mudança afirmam que ataques preventivos podem violar a constituição pacifista do Japão
O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, definiu nesta segunda-feira, 5, uma nova meta para gastos militares nos próximos cinco anos para 43 trilhões de ienes (U$ 318 bilhões), orçamento 1,5 vezes maior do que o atual, à medida que o país busca o reforço da defesa, incluindo o uso de ataque preventivo, segundo informações do ministro da Defesa, Yasukazu Hamada.
O governo de Kishida está finalizando a revisão da estratégia nacional de segurança e políticas de defesa de médio a longo prazo, que devem permitir o uso de ataque preventivo em uma grande mudança do princípio pós-guerra do Japão de praticar “somente autodefesa”.
Críticos da mudança afirmam que ataques preventivos podem violar a constituição pacifista do Japão.
Os três principais documentos junto ao novo orçamento tem divulgação prevista para o final de dezembro.