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terça-feira, 16/09/2025

Jair Bolsonaro é levado com urgência ao hospital no DF

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Em Brasília

Após sentir-se mal, Jair Bolsonaro, ex-presidente, foi removido de sua residência e conduzido ao hospital DF Star, localizado em Brasília, na tarde desta terça-feira (16/9). Ele permanece sob prisão domiciliar. Um comboio policial acompanhou sua saída, além de um helicóptero.

Fontes informaram ao Metrópoles que o ex-presidente apresentou queda de pressão arterial e episódios de vômito, além de queixas de dores intensas.

Ele estava acompanhado da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, no momento do atendimento.

Mais cedo, a defesa de Bolsonaro enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um atestado médico referente a exames realizados no último final de semana. O documento aponta anemia por deficiência de ferro e uma tomografia de tórax que indicou imagens residuais de pneumonia recente causada por broncoaspiração.

O relatório médico também destacou a remoção de oito lesões cutâneas no tronco e braço direito, além da administração de ferro por via endovenosa durante o procedimento. Os médicos ressaltaram a importância da continuidade do tratamento para hipertensão, refluxo gastroesofágico e medidas preventivas contra broncoaspiração.

No dia 15/9, o ministro Alexandre de Moraes requisitou à Polícia Penal do Distrito Federal o envio de relatório detalhado ao STF sobre a escolta feita a Bolsonaro. Ele questionou a ausência de transporte imediato para a residência, conforme previsto nas regulamentações da prisão domiciliar, e solicitou informações sobre o veículo utilizado e identificação dos agentes envolvidos.

Aliados manifestam preocupação com a saúde do ex-presidente. Segundo o cirurgião Cláudio Birolin, responsável por parte do acompanhamento médico, Bolsonaro tem se alimentado inadequadamente e apresenta um quadro clínico debilitado.

Jair Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto, após decisão do ministro Alexandre de Moraes. Na semana passada, foi condenado pela Primeira Turma do STF a 27 anos e 3 meses de reclusão pelo envolvimento em uma trama golpista para tentar permanecer no poder após a derrota eleitoral de 2022. Outros sete aliados também receberam condenações.

Apesar das restrições impostas pela prisão domiciliar, Bolsonaro continua mantendo contato com seus apoiadores. Em uma recente visita ao hospital, ele acenou para simpatizantes que cantavam o hino nacional do lado de fora da unidade.

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