Israel determinou a destruição de residências na Cisjordânia, onde vivem dois palestinos armados responsáveis por um ataque fatal em um ponto de ônibus em Jerusalém na manhã de segunda-feira (8/9). Seis pessoas perderam a vida neste atentado.
Esses indivíduos residem em duas aldeias situadas em Qatanna e Qubeiba, ambas na Cisjordânia.
Israel Katz, ministro da Defesa do governo de Benjamin Netanyahu, instruiu a aplicação de sanções contra os familiares dos agressores e contra os habitantes das aldeias mencionadas. Todas as construções que não possuam autorização serão demolidas, conforme noticiado pelo jornal The Guardian. Além disso, cerca de 750 pessoas tiveram sua permissão para trabalhar em Israel revogada, importante fonte de sustento para muitas famílias palestinas.
O governo justifica que a demolição das residências dos parentes dos atacantes e dos moradores locais tem o objetivo de desencorajar novos ataques. Entretanto, essa medida é amplamente considerada uma forma de punição coletiva, proibida pelo direito internacional.