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quarta-feira, 13/08/2025

Israel vai concluir missão em Gaza e vencer o Hamas

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou neste domingo (10/8) que o país não tem outra opção a não ser concluir a missão e derrotar o Hamas. Ele destacou que o objetivo não é ocupar Gaza, mas libertá-la do controle terrorista do grupo extremista.

Netanyahu declarou que o plano para ocupar a Faixa de Gaza será implementado em breve, iniciando pela Cidade de Gaza, principal centro urbano do território palestino sob domínio do Hamas. Ele explicou que o cronograma da ação será rápido, visando primeiro a criação de zonas seguras para que a população civil da Cidade de Gaza possa sair, o que considerou a melhor forma de interromper o conflito rapidamente.

Ao ser questionado sobre as mortes de palestinos causadas pela falta de alimentos, além dos ataques, o primeiro-ministro evitou confirmar a existência de uma crise humanitária, afirmando que as imagens de crianças desnutridas não são prova suficiente dessa situação.

Até o momento, 193 pessoas morreram na Faixa de Gaza por fome ou desnutrição. Netanyahu também afirmou desejar ampliar os centros de distribuição de alimentos e os corredores humanitários. Desde 5 de agosto, Israel permitiu uma entrada gradual e controlada de mercadorias em Gaza por meio de comerciantes locais.

Posição do Brasil

Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil expressou preocupação com a decisão do governo israelense de ampliar operações militares na Faixa de Gaza, incluindo uma nova incursão na Cidade de Gaza, medida que deve piorar a grave situação humanitária da população civil palestina, que enfrenta mortes, deslocamentos forçados, destruição e fome.

A pasta solicitou a retirada imediata e total das tropas israelenses do território, lembrando que a Faixa de Gaza, junto à Cisjordânia e Jerusalém Oriental, faz parte do Estado da Palestina. Reforçou ainda a necessidade urgente da implementação de um cessar-fogo duradouro, da libertação de todos os reféns e do acesso irrestrito à ajuda humanitária.

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