Israel afirmou que continuará a realizar ataques contra o Irã até que o programa nuclear do país seja completamente desativado. A declaração foi dada por Danny Danon, embaixador israelense na Organização das Nações Unidas (ONU), durante uma reunião urgente do Conselho de Segurança na sexta-feira (20/6).
Operação israelense
Após múltiplas ameaças, Israel iniciou um ataque preventivo focado no programa nuclear do Irã. O governo israelense explicou que o objetivo principal é impedir que o Irã desenvolva uma arma nuclear.
Como retaliação, o Irã lançou ataques com drones e mísseis contra o território israelense.
Em discurso no sábado (14/6), o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu garantiu que a ofensiva irá prosseguir, prometendo atingir todas as bases iranianas.
Até o momento, pelo menos parte do programa nuclear iraniano foi atingida. Entretanto, danos mais significativos dependeriam do uso de armamentos mais poderosos ou da intervenção direta dos Estados Unidos, o que Israel tem solicitado.
Segundo Danon: “Continuaremos os ataques até que a ameaça nuclear seja eliminada, até que a capacidade militar do Irã seja neutralizada e até que nossas populações estejam protegidas”.
Reação iraniana e preocupações na ONU
Em resposta, o embaixador iraniano na ONU, Amir Saeid Iravani, expressou preocupação sobre uma possível entrada dos Estados Unidos no conflito, solicitando ações do Conselho de Segurança.
Além disso, durante a reunião emergencial, o representante israelense fez acusações graves contra o governo iraniano, afirmando que o Irã teria tentado assassinar o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sem apresentar evidências para essas alegações.