As Forças de Defesa de Israel anunciaram neste domingo (30/11) que eliminaram pelo menos 40 indivíduos na área leste de Rafah, uma cidade localizada no sul da Faixa de Gaza, ao longo dos últimos 40 dias. Segundo o exército israelense, as operações visaram desmantelar rotas de túneis subterrâneos usados por grupos terroristas e neutralizá-los.
Durante este período, as tropas concentraram esforços para alcançar esses túneis subterrâneos, onde os terroristas se escondiam, conforme relatado na publicação do exército. No mesmo dia, foi informado que quatro pessoas foram mortas ao emergirem desses túneis, todas identificadas como terroristas, segundo o apoio da Força Aérea de Israel.
Cessar-fogo
O acordo de cessar-fogo entre o grupo Hamas e o Estado de Israel foi firmado há quase dois meses, em 10 de outubro. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou o acordo, que foi intermediado pelos EUA, Egito, Catar e Turquia, com o compromisso de suspender o conflito em sua fase inicial.
Contudo, o pacto não impediu que continuassem ocorrendo mortes em Gaza. Após o cessar-fogo, já são mais de 350 palestinos mortos e cerca de 909 feridos devido a ataques israelenses, conforme informações do Ministério da Saúde Palestino.
Segunda fase do plano
Mesmo com o conflito persistindo, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas aprovou a segunda fase do plano em 17 de novembro. A medida contou com 13 votos a favor e duas abstenções representadas por China e Rússia.
O documento autoriza a permanência até 2027 de uma força internacional de estabilização que terá a missão de assegurar a segurança, monitorar as fronteiras, coordenar a ajuda humanitária e conduzir o processo de desmilitarização da região.
O Conselho de Segurança da ONU é composto por 15 membros, sendo 5 permanentes e 10 temporários. Os membros permanentes são China, Rússia, EUA, Reino Unido e França. Os membros temporários atuais são Argélia, Dinamarca, Grécia, Guiana, Paquistão, Panamá, Coreia do Sul, Serra Leoa, Eslovênia e Somália.

