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quarta-feira, 13/08/2025

Israel mata 123 em ataques agressivos contra Gaza, diz Hamas

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O Exército de Israel realizou ataques intensos na cidade de Gaza nesta quarta-feira (13/8), segundo o Hamas. O Ministério da Saúde palestino informou que pelo menos 123 pessoas morreram nas últimas 24 horas devido aos bombardeios. Estes ataques foram desencadeados após Israel aprovar uma nova ofensiva para ocupar a região.

Aviões e tanques israelenses bombardearam setores no leste de Gaza, destruindo várias residências. O hospital l-Ahli relatou que ao menos 12 pessoas morreram num ataque aéreo a uma casa no bairro de Zeitoun.

Tanques também atingiram casas na área leste de Khan Younis, ao sul de Gaza. No centro da cidade, militares de Israel mataram nove pessoas que tentavam buscar socorro, conforme relatos de médicos palestinos. Testemunhas indicam que muitas pessoas estão fugindo em direção ao oeste da Faixa de Gaza.

O Exército israelense não se pronunciou sobre esses ataques recentes. Os episódios ocorreram durante uma visita de líderes do Hamas ao Cairo, no Egito, em busca de um acordo de cessar-fogo.

Contexto atual na Faixa de Gaza

O conflito em Gaza persiste há mais de 600 dias, com mais de 50 mil palestinos mortos e uma destruição enorme da infraestrutura local. Os números continuam crescendo à medida que os combates não cessam.

Negociações em Doha avançam para um possível cessar-fogo de 60 dias, incluindo a libertação de reféns vivos e mortos, a troca de prisioneiros palestinos e o aumento da ajuda humanitária. Contudo, as batalhas continuam violentas, e a entrada da ajuda humanitária ainda enfrenta muitos obstáculos.

Os acordos preliminares incluem retiradas militares limitadas e prazos curtos, o que não garante uma paz duradoura, especialmente se a segunda fase do acordo não for efetivada.

Na terça-feira (12/8), o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que palestinos poderão deixar a Faixa de Gaza para escapar das áreas de conflito ou para buscar refúgio no exterior, em meio ao aumento das operações militares na região.

“Oferecemos a possibilidade de saírem das zonas de combate e do território, se assim desejarem. Permitiremos isso, inicialmente dentro de Gaza durante os confrontos, e também a saída da Faixa de Gaza”, destacou Netanyahu.

Desde o início do combate, em outubro de 2023, milhares de palestinos foram mortos e grande parte da infraestrutura destruída, conforme dados do Ministério da Saúde palestino, sob administração do Hamas.

No domingo (10/8), o premiê israelense declarou que Israel não vê outra opção a não ser completar a missão e derrotar o Hamas.

Netanyahu anunciou que a implementação do plano de ocupação da Faixa de Gaza começará em breve, com foco inicial na cidade de Gaza, o maior centro urbano do território controlado pelo Hamas.

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