O Ministério das Relações Exteriores de Israel anunciou nesta segunda-feira (6/10) a expulsão de 171 ativistas, incluindo Greta Thunberg, para a Grécia e a Eslováquia. Esses ativistas estavam em barcos da Flotilha Global Sumud, que tinha como objetivo levar ajuda humanitária até Gaza.
Israel interceptou mais de 40 embarcações da flotilha. O último barco remanescente, chamado “Marinette”, foi abordado às 10h29 no horário local (4h29 em Brasília), a cerca de 68 km de Gaza, conforme divulgado pela organização em suas redes sociais.
Mais de 400 ativistas em 41 navios foram detidos, incluindo pelo menos 13 brasileiros.
O ministério detalhou nas redes sociais X que os deportados são cidadãos de variados países, incluindo Grécia, Itália, França, Irlanda, Suécia, Polônia, Alemanha, Bulgária, Lituânia, Áustria, Luxemburgo, Finlândia, Dinamarca, Eslováquia, Suíça, Noruega, Reino Unido, Sérvia e Estados Unidos.
O governo israelense afirmou que todos os direitos legais dos participantes dessa ação foram e continuarão sendo respeitados. Segundo a embaixada, as informações falsas divulgadas fazem parte de uma campanha de desinformação cuidadosamente planejada.
O único episódio de violência relatado envolveu um provocador ligado ao Hamas-Sumud que atacou uma profissional da equipe médica da prisão de Ketsiyot, mordendo-a.
O ministério aconselhou a não acreditar nas notícias falsas que vêm sendo divulgadas.
Os brasileiros detidos receberam a visita de diplomatas do Brasil. Entre eles está a deputada federal Luizianne Lins (PT). Segundo o Ministério das Relações Exteriores, os brasileiros estão em bom estado de saúde e alguns manifestaram interesse em aceitar os termos israelenses para agilizar o processo de deportação.