O Ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, expressou publicamente sua admiração pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, devido ao acordo de paz firmado com o Hamas. Nesta quarta-feira (8/10), Trump anunciou a assinatura da primeira etapa do plano.
Em comunicado no X, Katz destacou sua gratidão pela condução dos dois líderes, mencionando também a bravura e o esforço dos soldados das Forças de Defesa de Israel, os quais foram essenciais para alcançar esse marco histórico.
“Parabéns pelo acordo que prevê a libertação dos reféns”, afirmou. “Agradeço ao Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu e ao presidente dos EUA, Donald Trump, pela liderança que possibilitou este acordo — assim como aos corajosos soldados das Forças de Defesa de Israel, cuja coragem, dedicação e grande sacrifício nos trouxeram até este momento tão importante”, acrescentou Katz.
O Ministro da Defesa também transmitiu uma mensagem às famílias dos reféns: “Um forte abraço às famílias pelo esperado retorno dos seus entes queridos, que incluem soldados das Forças de Defesa de Israel, vivos e mortos. Toda a nação aguarda ansiosamente e está cheia de esperança”, concluiu.
Posições de Netanyahu e Hamas
Pouco após o anúncio do presidente Trump, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se manifestou. Ele ressaltou a relevância do momento para o país e agradeceu o suporte internacional, especialmente dos Estados Unidos, na liberação dos reféns e na busca pela estabilidade regional.
“Um dia memorável para Israel. Amanhã buscarei a aprovação do governo para este acordo e para trazer todos os nossos estimados reféns de volta para casa”, declarou em uma rede social. O premiê ainda agradeceu sinceramente Trump, “por seu empenho nesta missão sagrada de libertar nossos reféns.”
O Hamas também se posicionou após o anúncio de Trump. O grupo reiterou sua disposição em libertar todos os prisioneiros israelenses, vivos ou mortos, conforme a proposta do presidente americano.
“Afirmamos que os sacrifícios do nosso povo não foram em vão e que permaneceremos fiéis à nossa aliança, jamais renunciando aos direitos nacionais do nosso povo até que atinjam a liberdade, a independência e a autodeterminação”, declarou o grupo.
Detalhes da proposta
A mediação da proposta contou com o envolvimento do Catar, Egito e Turquia e inclui 20 pontos que estabelecem as condições para o fim do conflito iniciado há quase dois anos entre Israel e Hamas.
Contexto do confronto
Nesta terça-feira (7/10), a guerra na Faixa de Gaza completou dois anos, resultando na morte de mais de 67 mil palestinos e 170 mil feridos, conforme dados das autoridades sanitárias locais.
Do lado israelense, são contabilizados 1.665 mortos, incluindo 1,2 mil vítimas nas primeiras horas do ataque do Hamas a Israel, que marcou a data, além de aproximadamente 250 pessoas sequestradas durante a ação.