O governo israelense anunciou que incluiu seis ONGs palestinas ligadas à Frente Popular pela Libertação da Palestina em sua lista de “organizações terroristas”
O Estado hebreu, assim como a União Européia, há anos considera a FPLP, um grupo armado palestino de natureza marxista, uma organização terrorista. E muitas personalidades ligadas a esse movimento, que também tem um braço político, foram presas nos últimos anos.Entre os afetados estão as organizações de direitos humanos al-Haq e Addameer, acusadas de serem vinculadas à FPLP.”Essas organizações fazem parte de uma rede de organizações que, sob o pretexto de atividades internacionais, dependem da FPLP para apoiar seus objetivos e promover suas atividades”, disse o ministro da Defesa, Benny Gantz, em um comunicado.Segundo Gantz, “essas organizações se beneficiam da ajuda de Estados europeus e de organizações internacionais obtidas de forma fraudulenta”.
A ONG israelense anticolonização B’Tselem criticou a decisão das autoridades na sexta-feira, chamando-a de “digna de regimes totalitários”.Em uma declaração conjunta, a Anistia Internacional e a Human Rights Watch denunciaram uma decisão “horrível”, “injusta” e “alarmante” que “ameaça” o trabalho de algumas das “maiores” ONGs palestinas.