Na madrugada de quarta-feira (8/10), a flotilha Global Sumud relatou em sua conta oficial no X (ex-Twitter) que várias de suas embarcações foram atacadas e interceptadas de forma ilegal pelo governo de Benjamin Netanyahu.
O Ministério das Relações Exteriores de Israel confirmou as ações na mesma rede social: “Outra tentativa frustrada de romper o bloqueio naval legal e entrar em uma zona de combate. Os navios e os passageiros foram levados para um porto israelense”.
Em suas postagens, a Global Sumud declara que essas ações são ilegais. “O Exército de Israel não possui jurisdição legal sobre águas internacionais. Nossa flotilha não oferece qualquer risco. Estamos transportando ajuda essencial avaliada em mais de 110 mil dólares americanos em medicamentos, equipamentos respiratórios e suprimentos nutricionais destinados aos hospitais de Gaza.”
De acordo com os relatos, os incidentes ocorreram cerca de 220 quilômetros da costa de Gaza. “Ao menos duas embarcações foram abordadas e a maioria das transmissões ao vivo cessaram. As forças militares estão tentando desviar a rota da flotilha.”
Uma das embarcações, o navio Conscience, levava mais de 90 pessoas, entre jornalistas, médicos e ativistas, quando foi atacada por um helicóptero militar israelense.
O grupo faz um apelo a todos os governos e povos para que denunciem este ato criminoso e exigem a libertação imediata de toda a tripulação detida, assim como o fim do bloqueio ilegal imposto por Israel e o término do genocídio contínuo em Gaza.