O Gabinete de Israel aceitou a proposta de paz com o Hamas, encerrando o conflito na Faixa de Gaza. A decisão foi anunciada nesta quinta-feira (9/10) pelo governo israelense.
A votação representou a etapa final para que o plano fosse implementado, considerando que o Hamas já havia dado seu aval à proposta.
“O governo acaba de autorizar o mecanismo para a libertação de todos os reféns — vivos e mortos”, declarou o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em comunicado oficial.
Até agora, os pormenores da aplicação do acordo ainda não foram detalhados. Neste momento, está prevista a soltura de reféns israelenses em troca da liberação de prisioneiros palestinos.
Além disso, as tropas das Forças de Defesa de Israel (FDI) devem iniciar a retirada progressiva da Faixa de Gaza. Com a trégua estabelecida, o acesso à ajuda humanitária para a população do enclave palestino também deve ser facilitado.
O acordo de paz para Gaza foi anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em 29 de setembro, e aceito por ambas as partes do conflito. A partir daí, delegações de Israel e Hamas começaram a negociar os detalhes do acordo no Egito, com a mediação do Catar e da Turquia.
Segundo o líder da delegação do Hamas nas negociações, Khalil al-Hayya, Israel concordou em suspender a guerra definitivamente. Ele mencionou ter recebido garantias dos EUA, Catar, Egito e Turquia sobre o cumprimento do acordo por Israel.
Nesta quinta-feira, o gabinete de Netanyahu mencionou apenas o consenso referente à primeira fase do acordo — que abrange a libertação dos reféns ainda mantidos em Gaza.
