O ministro da Defesa de Israel comparou o aiatolá Ali Khamenei a um “Hitler moderno” e declarou que o líder supremo do Irã “não pode continuar existindo”. A declaração foi feita nesta quinta-feira (19/6), pouco depois de um ataque iraniano atingir um hospital em Israel.
Ofensiva israelense contra o Irã
Após várias advertências, Israel iniciou o que chamou de “ataque preventivo” contra o Irã, focado especialmente no programa nuclear iraniano.
O principal propósito da operação, conforme o governo israelense, é impedir que o Irã desenvolva uma arma nuclear.
Como resposta, o Irã lançou uma ofensiva com dezenas de drones e mísseis sobre o território israelense.
Em um discurso no sábado (14/6), o premiê Benjamin Netanyahu afirmou que a ofensiva continuará e prometeu ataques a todas as bases iranianas.
Relatos indicam que parte do programa nuclear iraniano já foi afetada, embora danos mais significativos dependam do uso de bombas especiais ou do envolvimento direto dos Estados Unidos, algo solicitado pelo governo israelense.
“O ditador Khamenei é um ‘Hitler moderno’ que colocou a destruição do Estado de Israel como sua missão e está usando todos os recursos do seu país para esse propósito terrível”, escreveu Israel Katz em uma publicação na rede social X. “Ele não pode continuar existindo”.
Mais cedo, Israel anunciou aumento nos ataques contra alvos iranianos, focando em “alvos governamentais em Teerã”, com o objetivo de enfraquecer o regime dos aiatolás.
No sétimo dia do conflito, o Irã lançou uma série de mísseis que conseguiram superar a defesa aérea israelense e atingiram um hospital em Bersheba, cidade de Israel.
Até agora, a guerra no Oriente Médio resultou em mais de 600 mortos, sendo aproximadamente 585 do lado iraniano e 24 do lado israelense.