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segunda-feira, 23/06/2025




Irã prende europeu suspeito de espionar para Israel

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As autoridades do Irã anunciaram nesta segunda-feira (23/6) a detenção de um cidadão europeu acusado de realizar espionagem em nome do serviço de inteligência israelense, o Mossad. Conforme reportado pela TV estatal, o indivíduo foi capturado na província de Hamadan, região oeste do país, após entrar no Ira com a identidade de turista.

Segundo o sistema judicial iraniano, o suspeito teria a missão de se conectar a redes estratégicas, coletar dados confidenciais e interferir nos sistemas ofensivos e de mísseis do Irã. A identidade do preso e seu país europeu de origem não foram revelados.

Entenda a situação atual do conflito

Israel, mirando a sede da Guarda Revolucionária do Irã (IRGC), intensificou nesta segunda-feira (23) seus ataques aéreos contra o país, atingindo o que foi descrito como “o coração de Teerã”, capital do Irã, com uma intensidade sem precedentes.

Conforme o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, os alvos incluíram o quartel-general do Basij, a Prisão de Evin, onde estão detidos presos políticos e opositores do regime, o relógio denominado Destruição de Israel localizado na Praça Palestina, e o quartel-general da segurança interna da Guarda Revolucionária.

O Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) do Irã realiza hoje sua 21ª operação com mísseis desde o início do conflito com Israel, em 13 de junho. Esta ação apresentou uma nova estratégia ao lançar ataques combinados de mísseis e drones contra diversos alvos espalhados pelo território israelense.

De acordo com comunicado do IRGC, foram empregados mísseis de propulsão sólida e líquida e drones suicidas para atingir áreas estratégicas do norte ao sul de Israel. No sábado (21/6), os Estados Unidos ingressaram oficialmente no conflito após bombardear três instalações nucleares iranianas.

Em resposta, o Iêmen declarou sua entrada no conflito “contra Israel e EUA”, alinhando-se com o Irã, e afirmou estar preparado para atacar embarcações e navios de guerra americanos no Mar Vermelho, caso haja agressão americana em apoio a Israel contra a República Islâmica do Irã.

Este episódio ocorre em um momento de acirramento do conflito entre Irã e Israel, que alcançou seu 11º dia nesta segunda-feira. Segundo relatório oficial de sábado (21/6), mais de 400 pessoas perderam a vida desde o começo dos ataques mútuos e pelo menos 3.056 ficaram feridas.

Desde o início da escalada militar, o Irã executou pelo menos três pessoas acusadas de colaboração com o Mossad. Um dos casos mais recentes foi o de Esmail Fekri, enforcado em 16 de junho sob a acusação de espionagem, após ter sido preso em 2023.

O chefe do Judiciário iraniano, Gholamhossein Mohseni Ejei, afirmou que processos relacionados a apoio a Israel e ameaças à segurança nacional terão prioridade máxima. “Os casos que envolvem segurança, especialmente aqueles relacionados à atuação como agentes do inimigo, serão tratados com maior celeridade”, declarou ele para a TV estatal.




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