O Índice de Preços ao Consumidor, conhecido como IPC-M, subiu 0,25% em setembro, conforme divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Este índice faz parte do cálculo do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M). Em agosto, ele havia caído 0,07%.
Entre as categorias de gastos, quatro tiveram aumento nas variações: moradia, que passou de -0,19% para 1,14%; educação, leitura e lazer, que subiram de -0,78% para 0,38%; transporte, que avançou de -0,22% para 0,16%; e alimentação, cuja variação foi de -0,42% para -0,29%.
Por outro lado, os grupos saúde e cuidados pessoais tiveram desaceleração, caindo de 0,59% para 0,07%. Despesas diversas diminuíram de 0,75% para -0,16%, comunicação foi de 1,09% para 0,05%, e vestuário passou de 0,25% para -0,15%.
Principais influências
O aumento do IPC-M foi influenciado principalmente pela alta na tarifa de eletricidade residencial, que subiu de -1,97% para 4,76%; no preço das passagens aéreas, que passaram de -8,56% para 5,81%; nas refeições em bares e restaurantes, que tiveram leve aumento de 0,61% para 0,72%; no condomínio residencial, que cresceu de -0,25% para 0,92%; e nos planos e seguros de saúde, que subiram de 0,43% para 0,46%.
Por outro lado, o índice foi puxado para baixo pelos preços do tomate, que caíram de -3,99% para -14,93%; do cinema, que caiu de -0,26% para -13,81%; do desodorante, que teve variação de 1,00% para -6,72%; do alho, que saiu de -4,46% para -12,60%; e da gasolina, que caiu de -0,85% para -0,23%.
Estadão Conteúdo