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segunda-feira, 25/08/2025

IPCA 2025 cai para 4,86%, ainda acima da meta, diz Focus

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Segundo o relatório Focus, a previsão mediana para a inflação medida pelo IPCA em 2025 diminuiu para 4,86%, uma queda pela décima terceira vez consecutiva. Porém, esse valor continua 0,36 ponto percentual acima do limite máximo da meta, que é de 4,50%. Considerando apenas as 60 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana passou de 4,90% para 4,84%.

Para 2026, a previsão do IPCA também caiu pela sexta vez seguida, passando de 4,40% para 4,33%. Entre as 58 projeções mais recentes, o índice recuou de 4,40% para 4,32%.

O Banco Central espera que a inflação medida pelo IPCA seja de 4,9% em 2025 e 3,6% em 2026, conforme o último comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom). Para o primeiro trimestre de 2027, a previsão é que a inflação anual caia para 3,4%.

Na última reunião, o Copom manteve a taxa básica de juros, a Selic, em 15,0%, e manteve a expectativa de interromper o ciclo de aumento dos juros para avaliar os efeitos do que já foi aplicado, verificando se esse patamar mantido por um período prolongado é suficiente para controlar a inflação e aproximá-la da meta.

Desde este ano, a meta de inflação é contínua e baseada no IPCA acumulado em 12 meses, com o centro fixado em 3% e uma margem de tolerância de 1,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

Caso a inflação fique fora dessa faixa por seis meses seguidos, considera-se que o Banco Central não atingiu seu objetivo. Isso aconteceu após a divulgação do IPCA de junho, no dia 10 de julho. A autoridade monetária comunicou que espera que a taxa de inflação caia para abaixo de 4,50% até o final do primeiro trimestre de 2026.

A previsão mediana do Focus para a inflação de 2027 caiu de 4,40% para 3,97%, enquanto a projeção para 2028 permaneceu em 3,80%.

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