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segunda-feira, 01/09/2025

IPCA 2025 cai ligeiramente, mas ainda está acima do limite previsto

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A previsão do relatório Focus para o índice de preços ao consumidor amplo (IPCA) de 2025 diminuiu levemente, passando de 4,86% para 4,85%, marcando a 14ª queda consecutiva. No entanto, esse valor permanece 0,35 ponto percentual acima do limite máximo da meta, que é de 4,50%. Quando consideradas apenas as 50 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana ficou em 4,84%.

Para o IPCA de 2026, a projeção caiu pela sétima vez seguida, de 4,33% para 4,31%. Observando as 50 estimativas mais recentes, a mediana recuou de 4,32% para 4,23%.

O Banco Central prevê um IPCA de 4,9% para 2025 e 3,6% para 2026, conforme a última comunicação do Comitê de Política Monetária (Copom). No primeiro trimestre de 2027, o comitê espera que a inflação anual seja de 3,4%.

Na decisão mais recente, o Copom manteve a taxa Selic em 15,0%, indicando uma pausa no ciclo de aumento dos juros para avaliar os efeitos do ajuste já realizado. A finalidade é verificar se a taxa de juros atual, mantida por um período prolongado, é suficiente para fazer a inflação convergir para a meta.

A partir deste ano, a meta de inflação é contínua, calculada com base no IPCA acumulado em 12 meses. O objetivo central é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Caso a inflação ultrapasse esse intervalo por seis meses consecutivos, considera-se que o Banco Central perdeu o controle da meta. Isso ocorreu após a divulgação do IPCA de junho, em 10 de julho, levando a autoridade monetária a publicar uma carta aberta na qual informa a expectativa de redução da taxa para abaixo de 4,50% até o fim do primeiro trimestre de 2026.

Para 2027, a mediana do Focus para a inflação diminuiu de 3,97% para 3,94%, enquanto a projeção para 2028 permaneceu em 3,80%.

Estadão Conteúdo

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