O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresentou uma desaceleração no ritmo de alta, atingindo 0,19% na terceira quadrissemana de junho, após ter registrado 0,25% no período anterior. Os dados foram divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira, 23.
Com esse resultado, o IPC-S acumula um aumento de 4,26% nos últimos doze meses e 2,72% no acumulado de 2025.
Observou-se uma diminuição nas taxas de variação em cinco dos oito grupos que compõem o índice. O grupo Alimentação teve queda de 0,04% para -0,19%. Outros grupos que desaceleraram foram Habitação (de 0,78% para 0,66%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,29% para 0,18%), Despesas Diversas (de 0,10% para 0,06%) e Comunicação (de 0,08% para 0,02%).
Por outro lado, os grupos Educação, Leitura e Recreação (de 0,18% para 0,49%) e Vestuário (de 0,42% para 0,52%) apresentaram aceleração. O grupo Transportes apresentou deflação menos intensa, variando de -0,07% para -0,04%.
Principais Influências
Entre os produtos que mais contribuíram para a queda do índice estão ovos (-7,36% para -7,42%), tomate (-7,68% para -6,10%), seguro facultativo para veículo (-2,95% para -2,39%), desodorante (-2,34% para -4,48%) e mamão papaya (-8,20% para -11,28%).
Já os itens que puxaram o índice para cima foram tarifa de eletricidade residencial (de 3,11% para 2,99%), passagem aérea (de 0,59% para 4,25%), taxa de água e esgoto residencial (de 1,74% para 1,40%), plano e seguro de saúde (mantendo variação de 0,56%) e café em pó (de 3,54% para 3,19%).