O Índice de Preços ao Consumidor – Mercado (IPC-M) registrou um aumento de 0,27% em julho, mostrando aceleração em comparação ao crescimento de 0,22% observado em junho, conforme dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Das oito categorias de despesas analisadas, cinco apresentaram aumento em suas taxas de variação: Alimentação passou de -0,19% para 0,03%; Despesas Diversas subiram de 0,06% para 0,71%; Educação, Leitura e Recreação cresceram de 0,39% para 0,85%; Habitação aumentou de 0,67% para 0,75%; e Saúde e Cuidados Pessoais de 0,24% para 0,27%.
Por outro lado, os grupos de Transportes e Vestuário caíram, com variações de 0,06% para -0,30% e de 0,43% para -0,18%, respectivamente. A Comunicação também desacelerou, passando de 0,19% para 0,10%.
Principais fatores que influenciaram a alta
O avanço do IPC-M foi puxado por reajustes em alguns setores, como a tarifa de eletricidade residencial, que passou de 3,02% para 2,74%; passagem aérea, que subiu de 3,39% para 6,29%; jogo lotérico, de 0,0% para 7,15%; mamão papaya, que teve alta significativa de -11,28% para 20,11%; e condomínio residencial, que variou de 0,66% para 1%.
Itens que pressionaram a queda
Em contraste, alguns itens puxaram o índice para baixo, entre eles a gasolina, que caiu de 0,11% para -0,88%; batata-inglesa, de -0,28% para -14,60%; seguro facultativo para veículo, de -2,40% para -2,64%; cebola, que teve variação de 8,25% para -11,54%; e tarifa de ônibus urbano, que recuou de 0,21% para -1,24%.
Esses dados refletem uma movimentação diversificada nos preços dos produtos e serviços que compõem o IPC-M, influenciando o custo de vida no país.
Estadão Conteúdo