Entre os desaparecidos, a maioria são pescadores que entraram no mar, apesar das condições perigosas
Quase 46.000 pessoas foram obrigadas a abandonar suas casas no dia de Natal em consequência das inundações nas Filipinas, que deixaram pelo menos oito mortos, informou a Defesa Civil.
Dezenove pessoas estão desaparecidas após as chuvas intensas que inundaram muitas áreas da região de Mindanao, no sul do país.
A Guarda Costeira anunciou resgates de mais de 20 famílias na cidade de Ozamiz e no vilarejo de Clarín.
Quatro mortes foram registradas – três por afogamento – nas cidades de Jimenez e Tudela.
A Guarda Costeira também informou que os fortes ventos e as ondas provocaram o naufrágio de um pesqueiro no dia de Natal perto da ilha central de Leyte. Dois tripulantes morreram e seis foram resgatados.
As outras vítimas fatais, incluindo um bebê, foram vítimas de afogamento nas cidades de Libmanan e Tinambac, de acordo com a Defesa Civil.
Entre os desaparecidos, a maioria são pescadores que entraram no mar, apesar das condições perigosas.
O mau tempo no centro e no sul das Filipinas coincidiu com um período de milhões de viagens para as festas de Natal, quando as famílias do país, de maioria católica, se reúnem para celebrar.
O país é considerado um dos mais vulneráveis ao impacto das mudanças climáticas.