Presidente da SpaceX disse que Starlink adquiriu satélites suficientes para cobertura mundial; no Brasil, serviço precisaria de aprovação da Anatel
O serviço de internet via satélite Starlink da SpaceX, empresa espacial de Elon Musk, pode fornecer internet de alta velocidade para o mundo todo até setembro de 2021.
A companhia recentemente adquiriu 1.800 satélites, quantidade suficiente para alcançar a cobertura mundial, de acordo com Gwynne Shotwell, presidente da SpaceX, durante conferência de tecnologia.
“Implementamos com sucesso cerca de 1.800 satélites e, quando todos esses satélites atingirem sua órbita operacional, teremos cobertura global contínua”, disse Shotwell.
Ainda não há garantia de que o Starlink vai chegar mesmo ao Brasil, já que ainda seria necessária aprovação da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
Informações da CNBC indicam, porém, que a empresa já registrou subsidiárias no país, além de outros como Áustria, Austrália, Argentina, França, Chile, Colômbia, Alemanha, Grécia, Irlanda, Itália, México, Holanda, Nova Zelândia, Filipinas, África do Sul e Espanha.
No momento, o Starlink está disponível como um serviço beta em 11 países, incluindo os EUA, Reino Unido e Canadá.
O que é Starlink, internet via satélite da SpaceX?
Com o slogan “Melhor do que nada”, a internet ultra-rápida de Musk promete velocidade de acesso entre 50 e 150 Mbps, além de uma atualização do software de rede em 2021 com redução da latência para algo entre 16 e 19 milissegundos.
Sem considerar os novos, existem mais de 1.500 satélites do Starlink já em órbita e a expectativa é que este número chegue a um total de 4.425 em 2024. Mais de 10.000 usuários fazem parte do plano beta.
Recentemente, a SpaceX abriu o programa beta para mais pessoas e deu a opção de pagar um depósito de 99 dólares com a promessa de fornecer o serviço em algum momento entre 2021 e 2022. A empresa chegou a receber 500.000 pedidos.