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sábado, 01/11/2025

Integrantes da FNL fecham três faixas do Eixo Monumental em protesto

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Em Brasília

Integrantes da Frente Nacional de Luta (FNL) fecharam três faixas do Eixo Monumental, na área central de Brasília, na manhã desta segunda-feira (13) em manifestação por reforma agrária, demarcação de terras indígenas e quilombolas e protesto contra o projeto de lei que transfere o poder dessa demarcação do Executivo para o Legislativo. Às 7h30, eles seguiam sentindo Esplanada dos Ministérios.

Os manifestantes ocuparam três faixas durante parte da passeata, que ocorreu no sentido Congresso Nacional. A Polícia Militar acompanhava o grupo. Segundo a corporação, cerca de 800 pessoas participaram do protesto. A organização estimava 1,2 mil.

O trânsito no Eixo Monumental ficou congestionado durante o protesto e chegou a ter três quilômetros de congestionamento. Motoristas que acessaram a via tinham como alternativa acessar o Setor Militar Urbano (SMU) ou a Epia Sul. Alguns passaram pelo grupo reclamando do ato e foram xingados pelos integrantes do FNL.

Uma das líderes da FNL, Jéssica Camargo, afirmou que eles pedem que famílias que moram há anos em terras griladas sejam assentadas. O coordenador José Rainha falou que o grupo pretende se “hospedar” no gramado em frente ao Congresso até esta terça (14).

“Vamos acampar no gramado enquanto conversamos com o governo federal. Vamos nos reunir com os ministérios do Desenvolvimento Agrário, da Ciência e Tecnologia e da Educação”, declarou.

Apesar das pautas, Rainha afirmou que não tem reuniões marcadas com as pastas. Nesta terça, a FNL deve se unir em um ato com indígenas na capital federal.

O grupo chegou ao Congresso Nacional pouco antes das 9h. Havia cerca de 60 policiais militares, equipados com capacetes e coletes, no local.

Os manifestantes se acomodaram no gramado atrás da Alameda dos Estados. Na chegada, eles seguraram uma faixa com críticas à presidente, com os dizerem “Dilma, o dinheiro roubado da Petrobras é suficiente para fazer reforma agrária no Brasil”.

Fonte: G1

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