23.5 C
Brasília
sexta-feira, 22/11/2024
--Publicidade--

Integrante de quadrilha acusada de assaltar empresa de valores é preso em Votorantim

Brasília
nuvens quebradas
23.5 ° C
23.5 °
22.6 °
78 %
3.1kmh
75 %
sex
24 °
sáb
25 °
dom
24 °
seg
23 °
ter
24 °

Em Brasília

Crime foi registrado em outubro de 2017, em Araçatuba (SP); policial civil foi morto durante ação. Na época, criminosos explodiram o prédio da empresa e roubaram R$ 8 milhões. Penas somadas chegam a 600 anos de prisão.

Sede da Protege foi atacada por ladrões em 2017 — Foto: Arquivo pessoal

Um dos integrantes da quadrilha responsável pelo mega-assalto a uma empresa de valores de Araçatuba (SP), em outubro de 2017, foi preso na manhã desta sexta-feira (11), em Votorantim (SP).

Cleber Andrade de Oliveira, de 43 anos, é um dos oito condenados por latrocínio, tentativa de latrocínio, explosão e incêndio. As penas de todos somadas chegam a mais de 600 anos de prisão. Ele estava foragido desde 2017 e era considerado procurado da Justiça.

Na época, os criminosos, armados com um arsenal de guerra, interditaram a Rodovia Marechal Rondon, explodiram o prédio da empresa e roubaram R$ 8 milhões. Um policial civil morreu durante a ação.

Parte de prédio da empresa de valores Protege ficou destruída — Foto: Arquivo pessoal
Parte de prédio da empresa de valores Protege ficou destruída — Foto: Arquivo pessoal.

Segundo o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), Cléber estava em uma marina, que fica no bairro do Poço, em Votorantim. Ele não reagiu à prisão. Foram apreendidos um veículo e um jet-ski.

Os policiais também fizeram buscas na casa dele, no Jardim Esplanada, em Indaiatuba (SP). Segundo o delegado Fábio Sandrin, o acusado também participou de uma assalto em Criciúma (SC), em dezembro de 2020.

Condenação

De acordo com a decisão da Justiça, de maio de 2021, as sentenças de três dos oito envolvidos foram de 82 anos de prisão pela participação do mega-assalto.

Outros dois receberam sentenças de 70 anos de reclusão, e outro homem foi condenado a 69 anos. Além disso, foram condenados a 58 anos de prisão outros dois envolvidos no crime. Conforme a decisão, duas pessoas foram absolvidas por falta de provas.

Em setembro de 2020, a Justiça já tinha sentenciado três pessoas por envolvimento no caso. Uma delas pegou 82 anos de prisão. Já os outros dois réus ainda serão julgados. Mais dois integrantes da quadrilha permanecem foragidos.

Crime

Empresa de valores de Araçatuba ficou destruída — Foto: Reprodução/TV TEM
Empresa de valores de Araçatuba ficou destruída — Foto: Reprodução/TV TEM

O assalto aconteceu na madrugada do dia 16 de outubro de 2017. Cerca de 30 criminosos incendiaram veículos para bloquear a saída de viaturas do quartel da Polícia Militar, que fica perto do local do roubo.

Os suspeitos também atiraram contra a entrada do quartel para impedir a saída dos policiais, e houve troca de tiros. Na sequência, outro grupo foi até a empresa de valores e usou dinamite para explodir o prédio.

O policial civil André Luís Ferro da Silva, do Grupo de Operações Especiais (GOE), estava de folga no dia, mas foi baleado durante a ação e morreu. Além do policial, duas mulheres ficaram feridas ao serem atingidas por estilhaços de balas.

Os criminosos também usaram um caminhão canavieiro para bloquear a pista da Rodovia Marechal Rondon, no sentido Birigui (SP) a Araçatuba. O grupo rendeu o motorista e deixou o veículo atravessado na pista. Depois o incendiou, impedindo a chegada da polícia.

O Ministério Público denunciou, em 27 de agosto de 2018, um total de 18 pessoas, sendo 15 por latrocínio consumado, latrocínios tentados, incêndio e explosão. Outros três, além desses crimes, por associação criminosa.

Criminosos atearam fogo em veículos na frente de quartel da PM — Foto: Arquivo pessoal
Criminosos atearam fogo em veículos na frente de quartel da PM — Foto: Arquivo pessoal

 

--Publicidade--

Veja Também

- Publicidade -