Desde 21 de novembro, quem pedir um novo benefício ao INSS terá que usar a biometria para comprovar a identidade. Essa medida serve para evitar fraudes e não vai afetar quem já recebe algum benefício.
O INSS vai implantar o cadastro biométrico aos poucos para todos os beneficiários, mas sem risco de bloqueio automático dos pagamentos.
“Quem já é aposentado, pensionista ou recebe algum auxílio não precisa fazer nada agora”, explica o INSS.
Quando for preciso atualizar o cadastro biométrico, o INSS avisará cada pessoa com antecedência para que possa providenciar a Carteira de Identidade Nacional (CIN), sem afetar o recebimento do benefício.
O documento usado para a biometria será a Carteira de Identidade Nacional.
O INSS diz que essa mudança vai modernizar o sistema e garantir que os recursos cheguem a quem realmente tem direito.
Quem está dispensado de fazer a biometria
Há situações em que não será obrigatória a biometria, enquanto o poder público não oferecer alternativas, como para:
- Pessoas com mais de 80 anos;
- Pessoas com dificuldade de locomoção por problemas de saúde, com comprovação;
- Moradores de áreas de difícil acesso, como comunidades ribeirinhas atendidas pelo PREVBarco;
- Migrantes em situação de refúgio ou apátridas;
- Quem mora fora do Brasil.
Também até 30 de abril de 2026, estarão dispensados temporariamente os pedidos para:
- Salário maternidade;
- Benefício por incapacidade temporária;
- Pensão por morte.
Cronograma de implantação
- 21 de novembro de 2025: Todos os novos pedidos de benefício precisarão ter cadastro biométrico. Serão aceitos os dados biométricos da CIN, CNH (Carteira Nacional de Habilitação) ou do título de eleitor.
- 1º de maio de 2026: Quem pedir benefício e não tiver biometria no CIN, CNH ou TSE precisará tirar a CIN para dar prosseguimento ao pedido. Quem já tem biometria não terá mudanças.
- 1º de janeiro de 2028: A CIN será o único documento com biometria aceito para todos os pedidos e atualizações de benefício do INSS, facilitando a identificação.
Informações baseadas na Agência Brasil.
