24.5 C
Brasília
quarta-feira, 17/12/2025

Injustiça e crueldade, diz Eduardo Bolsonaro sobre condenação de Filipe Martins

Brasília
nuvens quebradas
24.5 ° C
26.1 °
24.5 °
73 %
2.6kmh
75 %
qua
25 °
qui
23 °
sex
24 °
sáb
19 °
dom
24 °

Em Brasília

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) declarou, nesta quarta-feira (17/12), estar profundamente perplexo diante da condenação de Filipe Martins. Na terça-feira (16/12), a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou o ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro a uma pena de 21 anos, no julgamento referente ao núcleo 2 da trama golpista.

Em uma postagem no X, o parlamentar classificou a situação do ex-assessor como uma “injustiça” e “ato cruel”.

“Ainda sem palavras para expressar a gravidade da injustiça e da crueldade contra Filipe Martins…” (Eduardo Bolsonaro no Twitter, 17 de dezembro de 2025)

Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos desde o início deste ano e, no final do mês passado, passou a responder como réu, acusado de articular sanções contra autoridades brasileiras.

Detalhes da condenação de Filipe Martins

Filipe Martins, ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, foi sentenciado a 21 anos de prisão — divididos em 18 anos e seis meses em regime fechado e 2 anos e seis meses em detenção, além de 120 dias-multa. A sentença considerou que ele teria sido responsável por apresentar ao Jair Bolsonaro a proposta do golpe, que visava instaurar um golpe de Estado após as eleições de 2022.

Além de Filipe Martins, foram condenados por unanimidade pela Suprema Corte: Marcelo Costa Câmara (coronel da reserva do Exército e ex-assessor da Presidência), Mário Fernandes (general da reserva do Exército) e Silvinei Vasques (ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal).

Conforme destacou o ministro Moraes em seu voto: “Está comprovado além de qualquer dúvida que houve uma tentativa de destruir a ordem democrática; uma conspiração para golpe de Estado; uma organização criminosa liderada pelo ex-presidente Jair Messias Bolsonaro; além de prejuízos ao patrimônio público e destruição de bens protegidos. Estas são evidências claras e irrefutáveis.”

Veja Também