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quinta-feira, 07/08/2025

Influenciadores do Jogo do Tigrinho movimentam mais de 4 bilhões de reais

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Durante uma operação policial chamada Desfortuna, conduzida pela Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD), foi descoberto que 14 influenciadores digitais movimentaram mais de 4 bilhões de reais relacionados ao Jogo do Tigrinho.

Além de Bia Miranda, Gato Preto, Dj Buarque e Maumau, outros envolvidos na investigação foram:

  • Paola de Ataíde Rodrigues,
  • Tailane Garcia dos Santos Laurindo,
  • Paulina de Ataíde Rodrigues,
  • Jenifer Ferracini Vaz, conhecida como Jenny Miranda,
  • Nayara Silva Mendes, também chamada de Nayala Duarte,
  • Lorrany Rafael Dias,
  • Vanessa Vatusa Ferreira da Silva, conhecida como Vanessinha Freires,
  • Tailon Artiaga Ferreira Silva, apelidado de Mohammed MDM,
  • Ana Luiza Ferreira do Desterro Guerreiro, também chamada de Luiza Ferreira,
  • Micael dos Santos de Morais.

Essa quantia foi identificada a partir de relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que indicaram transações associadas a um esquema ilegal de promoção de jogos de azar pela internet, com indícios de lavagem de dinheiro e formação de uma organização criminosa.

A operação foi realizada simultaneamente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, os investigados usavam suas redes sociais para divulgar promessas falsas de ganhos fáceis, atraindo seguidores para as plataformas ilegais.

Os influenciadores integravam uma estrutura organizada, onde cada um tinha funções específicas, incluindo divulgação, operações financeiras e administrações por meio de empresas fictícias.

A investigação envolveu parcerias com o Gabinete de Recuperação de Ativos (GRA) e o Laboratório de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro (Lab-LD).

Sinais de enriquecimento suspeito

Durante a apuração, foi observado que os influenciadores exibiam um padrão de vida incompatível com seus rendimentos declarados, ostentando viagens internacionais, carros de luxo e imóveis caros nas redes sociais.

Além da promoção dos jogos ilegais, os suspeitos teriam usado uma rede de empresas para disfarçar a origem ilícita do dinheiro, configurando lavagem de dinheiro.

A investigação também apontou ligações entre alguns influenciadores e pessoas com histórico relacionado ao crime organizado, o que complica ainda mais o caso.

A Polícia Civil ainda não informou sobre prisões relacionadas à operação. As defesas dos investigados ainda não foram localizadas para comentar.

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