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quinta-feira, 07/08/2025

Influenciadores alvo da operação jogo do tigrinho

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou a Operação Desfortuna na manhã desta quinta-feira (7/8), que tem como foco 15 influenciadores digitais.

Esses indivíduos são investigados por participarem da divulgação do denominado “Jogo do Tigrinho”. Os principais investigados são: Bia Miranda, Gato Preto, Dj Buarque, Mauricio Martins Junior (também conhecido como Maumau), Paola de Ataíde Rodrigues, Tailane Garcia dos Santos Laurindo, Paulina de Ataíde Rodrigues, Jenifer Ferracini Vaz (a Jenny Miranda), Nayara Silva Mendes (a Nayala Duarte), Lorrany Rafael Dias, Vanessa Vatusa Ferreira da Silva (a Vanessinha Freires), Tailon Artiaga Ferreira Silva (o Mohammed MDM), Ana Luiza Ferreira do Desterro Guerreiro (a Luiza Ferreira) e Micael dos Santos de Morais.

Além destes, há outros 10 influenciadores sob investigação pela Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD), suspeitos de atuarem em um esquema ilegal de promoção de jogos de azar online, envolvido em lavagem de dinheiro e organização criminosa.

A operação ocorre nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Conforme informado pela Polícia Civil, os suspeitos divulgavam conteúdos nas redes sociais prometendo ganhos fáceis e atraindo seguidores para plataformas ilegais.

Os influenciadores integrariam uma estrutura organizada, com funções específicas divididas entre divulgadores, operadores financeiros e empresas de fachada.

A investigação também conta com colaboração do Gabinete de Recuperação de Ativos (GRA) e do Laboratório de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro (Lab-LD).

Indícios de enriquecimento ilícito e movimentações milionárias

Durante o inquérito, foi constatado aumento patrimonial incompatível com a renda declarada pelos investigados. Eles exibiam em redes sociais viagens internacionais, veículos de luxo e imóveis de alto padrão.

Além da divulgação dos jogos ilegais, os suspeitos são apontados por utilizarem uma rede empresarial para dissimular a origem ilícita dos recursos, indicando lavagem de dinheiro.

A investigação também revelou ligações entre alguns influenciadores e pessoas com antecedentes criminais, o que acrescenta complexidade ao caso.

A Polícia Civil ainda não informou sobre prisões até o momento. A coluna Na Mira busca contato com as defesas dos investigados para eventuais manifestações, mantendo o espaço aberto para posicionamentos.

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