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sexta-feira, 22/11/2024
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Inflação sobe 0,83% em maio e atinge 8,06% em 12 meses

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Taxa de 0,83% foi a maior para um mês de maio desde 1996

Inflação: o índice fechou 2019 em 4,31% ante 4,13% esperado pelo BC (Nacho Doce/Reuters)

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,83% em maio, após alta de 0,31% no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, 9. Foi o maior resultado para um mês de maio desde 1996 (1,22%).

No acumulado de 12 meses até maio, o IPCA teve alta de 8,06%, contra alta 6,76% do mês anterior. e no acumulado nos meses deste ano, o índice que indica a inflação subiu 3,22%.

A inflação permanece acima do teto da meta do governo para a inflação no ano. O centro da meta é de 3,75%, podendo variar entre 2,25% e 5,25%.

Os nove grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram alta no mês. O maior impacto e a maior variação vieram da habitação, que teve alta de 1,78%, puxada pelo preço da energia elétrica, que subiu 5,37%. Em maio a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) alterou a bandeira tarifária para vermelha patamar 1, que acrescenta R$ 4,169 na conta de luz a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Para a conta de junho, a tarifa foi ao nível mais alto, para a bandeira vermelha patamar 2, que acrescenta R​$6,243 para cada 100kWh consumidos.

A segunda maior contribuição veio dos transportes, cujos preços subiram 1,15% em maio, após recuo de 0,08% em abril. A categoria de saúde e cuidados pessoais subiu 0,76%, a de alimentação e bebidas, 0,44%, e os artigos de residência tiveram alta de 1,25%.

Preços ao consumidor

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de maio foi de 0,96%, 0,58 ponto acima do resultado de abril, quando a alta foi de 0,38%. Foi a maior variação para um mês de maio desde 2016, quando o índice foi de 0,98%.

No ano, o indicador acumula alta de 3,33% e, nos últimos doze meses, de 8,90%, acima dos 7,59% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

O INPC mede a variação do preço de produtos consumidos por famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

 

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