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segunda-feira, 22/12/2025

Inflação para 2025 cai para 4,33% pela sexta vez seguida

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Em Brasília

Consultores financeiros ouvidos pelo Banco Central (BC) diminuíram novamente as previsões de inflação para o ano de 2025. Conforme divulgado no Boletim Focus nesta segunda-feira (22/12), a expectativa de inflação caiu de 4,36% para 4,33%, representando a sexta redução consecutiva.

A estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) subiu para 2,26%. Para 2026, previsão de crescimento do PIB permanece em 1,80%.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, está projetado para fechar 2025 em 4,33%, ligeiramente abaixo dos 4,36% da semana anterior. O Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu como meta de inflação para o ano o índice de 3%, aceitando uma faixa de tolerância entre 1,5% e 4,5%.

Para os próximos anos, as projeções indicam:

  • 2026 – queda de 4,10% para 4,06%, marcando o quinto declínio seguido;
  • 2027 – estabilidade em 3,80%;
  • 2028 – manutenção em 3,50%.

Taxa de Juros

Quanto à taxa básica de juros, a Selic, a previsão do mercado para o final de 2025 permanece em 15% ao ano. Para 2026, a estimativa foi ajustada de 12,13% para 12,25% ao ano. Em 2027, a projeção está estável em 10,50% ao ano.

Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a Selic foi mantida em 15%, com o próximo encontro marcado para 27 e 28 de janeiro. A Selic é o principal instrumento utilizado pelo BC para controlar a inflação e influencia outras taxas na economia.

Dólar

Em relação ao câmbio, os especialistas consultados pelo BC estimam o dólar para 2025 em R$ 5,43. Para 2026 e 2027, a projeção permanece em R$ 5,50.

Relatório Focus

O Boletim Focus compila as previsões do mercado até a sexta-feira anterior à sua divulgação, geralmente feita às segundas-feiras. Ele apresenta gráficos e acompanha semanalmente as expectativas sobre índices de preços, produção econômica, câmbio (dólar), taxa Selic, entre outros indicadores.

É importante destacar que as projeções são feitas pelos analistas do mercado e não pelo Banco Central, que apenas coleta e torna públicos esses dados.

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