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sexta-feira, 22/11/2024
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Inflação; Alta de combustível chega 43,9% no DF

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Em Brasília

Índice na capital foi de 1,4% no mês passado, maior taxa para mês em 21 anos. Média nacional ficou em 0,87%.

Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

Brasília registrou a maior inflação do país em agosto: 1,4%, contra 0,87% da média nacional. Os dados são do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e que analisa dados de 16 capitais brasileiras.

Segundo o levantamento, a taxa é a mais alta para o mês de agosto na capital desde 2000. No acumulado desde o início do ano, a inflação na capital já chega a 5,56%. Já nos últimos 12 meses, soma 8,61%, abaixo da média nacional, de 9,68%.

Em agosto, o principal vilão do IPCA foi o setor de transportes, puxado principalmente pelo preço da gasolina, que ficou 7,76% mais caro. De janeiro até o mês passado, o combustível acumula aumento de 43,9% (veja mais abaixo).

Alta da inflação

Segundo o IBGE, oito dos nove grupos de produtos pesquisados tiveram alta em agosto. Veja abaixo:

  • Transportes: alta de 3,38%
  • Alimentação e bebidas: alta de 1,24%
  • Habitação: alta de 1,29%
  • Artigos de residência: alta de 1,07%
  • Vestuário: alta de 1,48%
  • Saúde e cuidados pessoais: queda de 0,08%
  • Despesas pessoais: alta de 0,91%
  • Educação: alta de 0,15%
  • Comunicação: alta de 0,38%

Entre os alimentos e bebidas, o principal impacto foi do grupo das frutas, que ficaram 9,15% mais caras. O destaque vai para limão (alta de 25,35%), banana-prata (alta de 18,19%) e laranja-pera (alta de 15,31%). Já os produtos que ficaram mais baratos foram tomate (queda de 13,34%), brócolis (queda de 10,95%) e melão (queda de 7,65%).

Já no grupo de habitação, mais uma vez, o destaque foi para a energia elétrica residencial, que teve nova alta, de 3,67%. O gás de cozinha também ficou mais caro. Em agosto, o aumento foi de 1,27% mas, desde o início do ano, as altas já acumulam 20%.

Gasolina

A alta mensal da gasolina em agosto é a terceira maior do ano. Os recordes foram em março, que teve aumento de 12,03%, e fevereiro, de 11,43%. Apenas em dois meses o combustível teve redução de preço, menos significativas. Em abril, a queda foi de 1,47% e em junho, de 0,25%.

Um levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aponta que, na primeira semana deste ano, o preço médio do litro da gasolina era vendido a R$ 4,69 na capital. Na última semana de agosto, o valor era de R$ 6,30.

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